Como é belo o Sol.
Como ilumina e aquece uma imensidão de "nada" à sua volta. Como, sem ele, todo esse "nada" disso mesmo não passaria, de NADA.
Como, sem o seu calor, até a nossa Casa não passaria de "mais uma". Mais uma enorme rocha que, ordenadamente, traçaria a sua rota no enorme vazio. Sem distinção de todas as outras, sem vida, sem cor...sozinha.
Toda a sua beleza e magia, que tanto nos insipira, e que inconcientemente menosprezamos, "veriamos" substituida por pilhas de tristeza e monotonia.
Os casalinhos de namorados, apaixonados, olhando um por-do-sol como se nunca o tivessem visto tão brilhante; os campos verdes e ferteis...enfim, até as chuvas geladas e as brizas fortes e acutilantes saudosamente recordariamos.
Ah, como ao olhar-te te comparo ao meu amor. Como sem ela vivo na escuridão, sozinho, comparavél a tantos outros que, como eu, se afastaram demasiado de seu Sol.
Como procuro a motivação. Tanto que faço para no fim me aperceber que nada faz sentido viver, se contigo não o posso partilhar.
Mas, vagueio mais um dia, com a esperança intacta, intocável.
Esperança que talvez, um destes dias, haja um Sol que me distinga entre tantas rochas, e que me abrace em sua luz.
Tal dia virá!
Sem comentários:
Enviar um comentário