Amo por necessidade, por vicio!
Torturo o meu coração para poder manter sã a minha alma.
Preciso da inspiração que ele (Amor) me traz.
Pensei que realmente a minha única opção para me sentir melhor fosse não permitir que me apaixonasse de novo; impedindo assim a eminente dor que me traria o momento em que visse mais uma paixoneta fugir-me entre os dedos como areia.
Todos temos jeito para uma coisa em especial.
E uma coisa vos digo, o meu dom não passa certamente pelo Amor. E como gostaria de poder dizer que não preciso de Amor nenhum. Acreditem que o gostaria de poder dizer.
E tecnicamente posso, embora não seja verdade.
Mas preciso desesperadamente de um Amor "novo".
É terrível não ter algo belo e puro em que pensar antes de adormecer. Algo para me adocicar o sonho.
É triste estar sentado num banco de jardim e perceber que não esperamos ninguém.
Mas o mais triste e ridículo de tudo, porém, é pegar numa caneta para escrever algo que interessa-se a quem vai ler, e acabar a "falar" sozinho.
Mas, louco já eu sabia que era...
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Sem Nome #2
Que Amor é esse, meu bem?
Que não me dá reste de paz.
E em que confusões me traz.
Porém, fica, e não me desdém!?
Que, de mais, me trazes,
Senão a dor que nao pedi?
Tão bem já disse eu de ti,
E tal é o mal que tu me fazes!
Em tuas garras fui cair,
Não querendo consentir,
Que fossem tão vorazes!
Mas nem tudo eu trocaria,
Também me cabe admitir.
Se o contrário hei-de proferir,
Matem-me, pois mentiria.
Matem-me! A meu pedido.
Que mais razões poderão ter?
Eu, não as terei mais para viver,
Sem meu amor, tão mal agradecido!
Que faria eu sem te amar?
Sem em teus braços acordar,
Depois de uma noite perdido!?
Que não me dá reste de paz.
E em que confusões me traz.
Porém, fica, e não me desdém!?
Que, de mais, me trazes,
Senão a dor que nao pedi?
Tão bem já disse eu de ti,
E tal é o mal que tu me fazes!
Em tuas garras fui cair,
Não querendo consentir,
Que fossem tão vorazes!
Mas nem tudo eu trocaria,
Também me cabe admitir.
Se o contrário hei-de proferir,
Matem-me, pois mentiria.
Matem-me! A meu pedido.
Que mais razões poderão ter?
Eu, não as terei mais para viver,
Sem meu amor, tão mal agradecido!
Que faria eu sem te amar?
Sem em teus braços acordar,
Depois de uma noite perdido!?
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O Fim da Esperança.
"A Esperança é a ultima a morrer", dizem os que sabem. E, após uma pequena analise, temo não poder o desmentir, como era minha intenção inicial.
Comparo agora a vida a uma especie de "Battle Royal" ao estilo romano. Dezenas de concorrentes pisam o ringue e ouvem soar, possivelmente, o ultimo sino que alguma ouvirão (já que não estarão cá para ouvir o que atrai os seus parentes à ultima despedida).
Longos momentos depois, do manto de sangue e ruinas, se ergue a face vencedora, onde já escassa o brilho e a vida. Certamente pouco mais viverá para tomar os frutos do seu esforço.
Vêm? Toda a nossa vida, enquanto nos regalamos com o que de bom se nos apresenta, uma batalha selvagem é travada dentro de nós.
Troque-se, para mera ilustração, os combatentes humanos por simples sentimentos e crenças emocionais, e aí temos a nossa "Battle Royal".
A Esperança tem sempre uma vantagem abismal, talvez por dizerem ser "imortal"; O Amor, seu eterno rival, muitos acreditam também que nem a morte lhe traz um fim; Também a Felicidade, o mais frágil de todos pois qualquer um deles a influencia; enfim, tantos outros que acabam massacrados perante a nossa Esperança.
Qualquer pormenor pode provocar a morte da Felicidade, mas ela renasce, como a Fénix, se as condições não lhe forem adversas. O Amor é efémero, hoje parece-nos ser para sempre e amanhã reparamos que nunca lá esteve. Quando falamos de Esperança, talvez até nosso coração palpite mais forte por achar que a Felicidade nos espera ao virar da esquina, no entanto, não passa de Amor que aproveita todas as hipoteses possiveis para se estabelecer.
Mas acho que chega de ver a Esperança como o herói, e de aplaudir todas suas vitórias. O que nos traz ela senão ideias erradas de que o futuro nos guarda o Amor e a Felicidade. Ambos que teimam em não aparecer.
Quando nos parece tocar-lhes o chão por baixo dos nossos pés cede, e vemos novamente tudo que queriamos fugir, lentamente, sem podermos fazer mais senão continuar a cair.
Basta, porém, perdermos isso que quisemos de vista para começar a proxima "ronda". E tudo recomeça, temos a Esperança na Felicidade, quase que tocamos o Amor, e caímos mais uma vez para notar que o ciclo se repete.
Se não fosse esta Esperança, este Amor não iria morrer novamente, e a Felicidade ganharia esta luta. Mas a Esperança teima em nos alimentar, chacinando todos os nosso sentimentos mais belos. "A Esperança é a ultima a morrer", mas como sem esses sentimentos não vivemos, e como ela não "vive" sem nós...
...FIM.
Comparo agora a vida a uma especie de "Battle Royal" ao estilo romano. Dezenas de concorrentes pisam o ringue e ouvem soar, possivelmente, o ultimo sino que alguma ouvirão (já que não estarão cá para ouvir o que atrai os seus parentes à ultima despedida).
Longos momentos depois, do manto de sangue e ruinas, se ergue a face vencedora, onde já escassa o brilho e a vida. Certamente pouco mais viverá para tomar os frutos do seu esforço.
Vêm? Toda a nossa vida, enquanto nos regalamos com o que de bom se nos apresenta, uma batalha selvagem é travada dentro de nós.
Troque-se, para mera ilustração, os combatentes humanos por simples sentimentos e crenças emocionais, e aí temos a nossa "Battle Royal".
A Esperança tem sempre uma vantagem abismal, talvez por dizerem ser "imortal"; O Amor, seu eterno rival, muitos acreditam também que nem a morte lhe traz um fim; Também a Felicidade, o mais frágil de todos pois qualquer um deles a influencia; enfim, tantos outros que acabam massacrados perante a nossa Esperança.
Qualquer pormenor pode provocar a morte da Felicidade, mas ela renasce, como a Fénix, se as condições não lhe forem adversas. O Amor é efémero, hoje parece-nos ser para sempre e amanhã reparamos que nunca lá esteve. Quando falamos de Esperança, talvez até nosso coração palpite mais forte por achar que a Felicidade nos espera ao virar da esquina, no entanto, não passa de Amor que aproveita todas as hipoteses possiveis para se estabelecer.
Mas acho que chega de ver a Esperança como o herói, e de aplaudir todas suas vitórias. O que nos traz ela senão ideias erradas de que o futuro nos guarda o Amor e a Felicidade. Ambos que teimam em não aparecer.
Quando nos parece tocar-lhes o chão por baixo dos nossos pés cede, e vemos novamente tudo que queriamos fugir, lentamente, sem podermos fazer mais senão continuar a cair.
Basta, porém, perdermos isso que quisemos de vista para começar a proxima "ronda". E tudo recomeça, temos a Esperança na Felicidade, quase que tocamos o Amor, e caímos mais uma vez para notar que o ciclo se repete.
Se não fosse esta Esperança, este Amor não iria morrer novamente, e a Felicidade ganharia esta luta. Mas a Esperança teima em nos alimentar, chacinando todos os nosso sentimentos mais belos. "A Esperança é a ultima a morrer", mas como sem esses sentimentos não vivemos, e como ela não "vive" sem nós...
...FIM.
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