Há corações ingratos. Tal como as terras mais inferteis, que não se deixam enraizar de belas flores, mas que sempre cedem a uma ou outra erva daninha que por la assenta.
Talvez seja pouco lucrativo, investir meu tempo a tentar perceber esses Corações. Talvez.
Mas talvez ao percebe-los, percebamos o que lhes faz falta. Tal como as terras inferteis percisam de nutrientes, e adubos, talvez estes Corações percisem de algo que lhes retome as propriedades.
Como podem ser tão frios?
Somos apenas um peixinho de aquário para esses Corações, e nada mais. Sem termos escolha fecham-nos dentro deles, vão-nos alimentando, brincando connosco, e um dia deixam-nos morrer. E sem a minima dor nos arrancam desse pequeno mundo (porém, suficiente) onde nossas raizes incrivelmente nao cresceram.
Porque teimo em culpar o "peixinho" e não quem o aprisionou?
P.S.: A propósito, após varios anos (quantidade que a minha familia faz questão de discutir frequentemente) morreu o meu peixinho (literalmente). :/
moço, tive a ver o teu blog, e fiquei surpreendido porque... um dia mando-te um texto ou um poema meu e tu verás por ti próprio, as parecenças nas palavras, nos sentimentos, na estrutura. Até que ponto seremos nós parecidos?
ResponderEliminarDeixo para ti a resposta dessa pergunta ;)
Somos ou não somos primos? =P
ResponderEliminarrespondido!
aahaha