quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Sozinho é com Z"

"Sozinho é com Z", esta foi a primeira reacção, dos leitores que reagiram, em relação ao meu, recém criado, blog.
Não me entendam mal, não poderia estar mais agradecido pelas vossas leituras. Apenas me fizeram pensar. E já que, como seres "inteligentes" que somos, temos a capacidade de o fazer, bem ou mal, dedico sempre parte dos meus dias a dar uso a essas capacidades.

Pensei, "Errar é humano. Ortografia, de algum modo, deve estar associada.".
Nas vossas criticas, porém, vi um dos grandes erros da Humanidade. Um com repercussões bem mais graves, até.
Vi em vós a tendencia que Todos temos em, ao focar as nossas atenções nas imperfeições que nos são visiveis, esquecermos que muitas vezes o essencial está para além de todas as falhas e imperfeições "superficiais".
Não digo que a atenção extra ás minuciosidades seja supérflua, pelo contrário. Devemos sempre tê-las em consideração para tomarmos qualquer decisão, sobre o que quer que seja.
No entanto, nunca é demais recordar que temos de olhar o que nos é apresentado de todos os pontos de vista possivel. Quando acharmos que ja os estudamos todos, basta "um passo ao lado" para provar o contrário. Só assim poderemos ter uma noção mais proxima (no entanto, bastante falível) da verdadeira face do problema.

Hoje, para mim, a vida é um texto repleto de erros ortográficos e frases mal construídas, ocultando dos meus olhos o que eles lutam por ver.


Mais uma vez, obrigado.
E em falta de mais, critiquem os erros deste novo texto, certamente devem existir. =)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tu

Como é belo o Sol.
Como ilumina e aquece uma imensidão de "nada" à sua volta. Como, sem ele, todo esse "nada" disso mesmo não passaria, de NADA.
Como, sem o seu calor, até a nossa Casa não passaria de "mais uma". Mais uma enorme rocha que, ordenadamente, traçaria a sua rota no enorme vazio. Sem distinção de todas as outras, sem vida, sem cor...sozinha.
Toda a sua beleza e magia, que tanto nos insipira, e que inconcientemente menosprezamos, "veriamos" substituida por pilhas de tristeza e monotonia.
Os casalinhos de namorados, apaixonados, olhando um por-do-sol como se nunca o tivessem visto tão brilhante; os campos verdes e ferteis...enfim, até as chuvas geladas e as brizas fortes e acutilantes saudosamente recordariamos.

Ah, como ao olhar-te te comparo ao meu amor. Como sem ela vivo na escuridão, sozinho, comparavél a tantos outros que, como eu, se afastaram demasiado de seu Sol.
Como procuro a motivação. Tanto que faço para no fim me aperceber que nada faz sentido viver, se contigo não o posso partilhar.
Mas, vagueio mais um dia, com a esperança intacta, intocável.
Esperança que talvez, um destes dias, haja um Sol que me distinga entre tantas rochas, e que me abrace em sua luz.
Tal dia virá!