quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Palavra e a Política.

     Negros são os tempos em que vivemos. Tempos que as vezes me forçam a olhar com melhor ânimo o passado do que propriamente o futuro que deve ser encarado.
     E que passado temos, certamente mais do que digno de ser olhado. História e tradição que nos foi passada de geração em geração, entre crises e miséria, fomes e sacrifícios tremendos. Cabe-nos agora, jovens, como recipientes do futuro, passar as próximas gerações um passado de que se orgulhem, e que lhes fervilhe o sangue azul que neles ainda corre.
     Para isso temos de encarar as nossas responsabilidades, e não recorrer a desculpas "esfarrapadas" para fugir-mos aos nossos deveres. Não podemos esperar que nos sejam prometidos direitos, sem antes cumprir-mos esses deveres básicos.

     No momento em que vos escrevo, como todos vós, não sei o que o futuro me guarda. Todos os dias somos bombardeados com discursos embelezados, ditados por oradores fenomenais que nos ocultam assim , categoricamente, as suas verdadeiras crenças políticas, e, acima de tudo, sociais.
Porém, assim nos iludem com números e sondagens manipuladas de modo a que, mesmo não dizendo mentiras, despertem nos que as ouvem, para além de confusão, a ideia de que realmente são positivas.
É isto a que a política chegou. Marketing. E, assim, numa eleição, ja não se vota no partido com melhor ideias e medidas, mas sim no que melhor as expôs.

     Mas temos de analisar, e perceber que todas as canetinhas e papelinhos que nos são gentilmente oferecidos pelos lideres políticos em tempos de campanha não são mais do que isso mesmo, Marketing. Daí não verem impressas nesses papelinhos as medidas que vão ser tomadas aquando da tomada de posse. Simplesmente não interessam. É-lhes mais lucrativo apresentar uma "foto de familia", com 4 ou 5 indivíduos engravatados pelo simples facto de assim despertarem maior confiança em quem observa.

     Enfim, cabe-nos crescer socialmente. Cabe a cada um de nós analisar, pesquisar, investigar, e tomar uma decisão que nos pareça a mais correcta para um futuro que é nosso.


     Esta é uma opinião apartidária, na esperança de despertar em vós um sentimento Patriótico e de responsabilidade civil.

     A revolução dos nossos dias não requer cravos, nem chaimites, nem tiros de metralhadora. Vivemos na era da informação, da comunicação e da palavra. E a Palavra, essa é a nossa arma.

Vota;
Sérgio Pinto.

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